Centro de Línguas da E.E.RUI BLOEM, AV. J0SÉ MARIA WHITAKER, 1221 – FONE 22754918 - Cursos direcionados para alunos da rede estadual. O Centro de Línguas oferece cursos para alunos da rede estadual que estejam cursando a partir da 6ª Série do ensino fundamental (regular, supletivo ou técnico). O aluno não precisa estar matriculado na escola RUI BLOEM, mas em qualquer escola da rede estadual. Documentos necessários:→ cópia do RG, cópia da certidão de nascimento, atestado de escolaridade e 1ª foto 3x4.

domingo, 7 de julho de 2013

SONETO DO AMOR TOTAL - VINICIUS - PORTUGUÊS/ESPAÑOL


Amo-te tanto, meu amor... não cante
Te amo tanto, mi amor...no cante
O humano coração com mais verdade...
El humano corazón con más verdad...
Amo-te como amigo e como amante
Te amo como amigo y como amante
Numa sempre diversa realidade
En una siempre diversa realidad
 
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
Te amo a fin de un calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Y te amo además, presente en la nostálgia.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Te amo, en fin, con gran libertard
Dentro da eternidade e a cada instante.
Dentro de la eternidad y a cada instante.
 
Amo-te como um bicho, simplesmente,
Te amo como un bicho,simplemente
De um amor sem mistério e sem virtude
De un amor sin misterio y sin virturd
Com um desejo maciço e permanente.
Con un deseo macizo y permanente.
 
E de te amar assim muito amiúde,
Y de amarte así, mucho y muchas veces
É que um dia em teu corpo de repente
Es que un día en tu cuerpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
He de morir de amar más de lo que pude.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

APÓCOPE


Definición de Apócope

        
Se define Apócope a la pérdida o desaparición de uno o varios fonemas o sílabas al final de algunas palabras (cuando la pérdida se produce al principio de la palabra se denomina aféresis, y si la pérdida tiene lugar en medio de la palabra se llama síncopa).

En español se apocopan tantoadjetivos como adverbios, sustantivos, verbos y determinantes.


Ejemplos de Apócope en Adjetivos Calificativos:

    bueno
buen: "buen día"
    malo
mal: "mal augurio"
    gr
ande gran: "gran carrera" (Excepto cuando anteceden los adverbios más o menos: "la más grande carrera")
    santo
san: "San Antonio"

Ejemplos de Apócope en Adverbios:

    Mucho
muy (apócope de muito, del latín multum). Esto sucede cuando precede a un adjetivo o a un adverbio, pero no ante más, menos, mejor y peor: "muy bajo, muy temprano".
    Tanto
tan y cuanto cuán. Los dos pierden la sílaba final ante adjetivos o adverbios: "tan bonito, cuán cercano", pero no ante una forma verbal, aunque en el lenguaje coloquial se haga a veces: "tan es así, tan era cierto". Las formas correctas son: "tanto es así, tanto era cierto".
    recientemente
recién

Ejemplos de Apócope en Adjetivos Cardinales:

    ciento
cien. Ciento se apocopa ante un sustantivo (aunque éste vaya precedido de un adjetivo): "Los cien estupendos libros", "Las cien mejores poesías". Se apocopa también cuando es multiplicador de mil: "Los Cien Mil Hijos de San Luis".
    uno
un. Se apocopa ante nombres masculinos: "Un artículo". También los cardinales compuestos de uno: "veintiún soldados".

Ejemplos de Apócope en Adjetivos Ordinales:

    primero
primer. Se apocopa delante de un sustantivo masculino singular: "Su primer libro no era tan bueno", "Su primer y único novio". Según la Real Academia Española, la apócope ante sustantivos femeninos es un arcaísmo que debe evitarse en el habla culta actual.
    tercero
tercer. Su uso es igual al de primer.

Ejemplos de Apócope en Sustantivos:

    bici
bicicleta
    foto
fotografía
    mini
minifalda
    moto
motocicleta
    nazi
nacionalsocialista
    radio
radiorreceptor, radioemisora
    tele
televisión

terça-feira, 4 de junho de 2013

CENTRO DE LÍNGUAS


MATRICULAS ABERTAS - CENTRO DE LÍNGUAS RUI BLOEM

O Centro de línguas da E.E.RUI BLOEM, AV. José MARIA WHITAKER, 1221 – FONE 22754918 , está com inscrições abertas para o 2º  SEMESTRE DE 2013. Os cursos são  direcionados para alunos da rede estadual.O Centro de Línguas oferece cursos para alunos da rede estadual que estejam cursando a partir da 6ª Série do ensino fundamental (regular, supletivo ou técnico). O aluno não precisa estar matriculado na escola RUI BLOEM, mas em qualquer escola da rede estadual.
Documentos necessários:→ cópia do RG, cópia da certidão de nascimento, atestado de escolaridade e 1ª foto 3x4.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dom Quixote de LA Mancha - RESUMO


Dom Quixote de La Mancha Resumo

      De tanto ler histórias de cavalaria, um ingênuo fidalgo espanhol passa a acreditar piamente nos efeitos heróicos dos cavaleiros medievais e decide se tornar, ele também, um cavaleiro andante. Para tanto, recorre a uma armadura enferrujada que fora de seu bisavô, confecciona uma viseira de papelão e se auto-intitula Dom Quixote de La Mancha. Como todo cavaleiro, ele precisa de uma dama a quem honrar. Elege então uma lavradora que só conhece de vista e a chama de Dulcinéia. Depois de tomar essas providências, monta em seu decrépito cavalo Rocinante e foge de casa em busca de aventuras.


      Após um dia inteiro de caminhada sob o sol, depara com uma estalagem, que em sua mente perturbada se converte num castelo, onde pede para ser ordenado cavaleiro pelo estalajadeiro, que quase não consegue conter o riso. No dia seguinte, ao investir contra o grupo de comerciantes que vê como adversários, cai de rocinante e tem seu corpo moído por pauladas. Um conhecido da aldeia encontra o cavaleiro, entre gemidos e lamentos, e o conduz novamente à sua casa. Seguindo aos conselhos do Pe. Tomás e do barbeiro Nicolau, a ama e a sobrinha queimam seus livros e lacram a porta da biblioteca.


      Enquanto todos acham que a estratégia da destruição dos livros havia sido um sucesso, Dom Quixote, pensando tratar-se de uma magia de algum cruel feiticeiro, resolve voltar à aventura, agora acompanhado do escudeiro Sancho Pança: um ingênuo e materialista lavrador, que aceita seguir o fidalgo pela promessa de uma ilha para governar.


      As viagens se sucedem sob a alucinação de quem está vivendo no tempo da cavalaria. Em suas andanças, Dom Quixote encontra moinhos de vento que confunde com gingantes. Arremete contra um dos moinhos, cujas pás, devido a um vento mais forte, lançam o cavaleiro para longe. O escudeiro socorre seu mestre. Dom Quixote não dando o braço a torcer, diz que o feiticeiro, ao notar que o cavaleiro estava vencendo, transformou os gigantes em moinhos.


      Mas adiante confundindo dois rebanhos de carneiros com exército de inimigos, avança contra os animais e mais uma vez é surrado, pelos pastores; além de ser pisoteado pelas ovelhas. No chão em meio ao estrume dos animais, ferido e desdentado, recebe do escudeiro a alcunha de O Cavaleiro da Triste Figura.


      No desejo de combater as injustiças do mundo e homenagear sua dama, o nobre e patético personagem segue viagem enfrentando situações supostamente perigosas e sempre ridículas: imagina gigantes em rodas-d`águas; vê um cavaleiro de elmo dourado em um barbeiro; ajuda criminosos a fugirem, pensando estar libertando escravos. De suas desventuras, restam-lhes sempre os enganos, as surras, as pedradas e as pauladas.


      À beira da estrada, o cavaleiro da triste figura e seu fiel escudeiro encontram abrigo e deparam com o Pe. Tomás e o barbeiro Nicolau, amigos da aldeia onde moram e que estão à sua procura. Os dois convencem Sancho a ajudá-los e acabam levando, mais uma vez, e agora enjaulado, Dom Quixote para casa. Lá, cansado doente e abatido pelos reveses e pelas surras que levara, o fidalgo sossega. Até receber a visita do bacharel Sansão, que traz consigo um livro narrando as estranhas aventuras de Dom Quixote. Com a fama, o cavaleiro tem seu espírito aventureiro revigorado e mais uma vez, convencendo Sancho Pança a companhá-lo, parte para a estrada, ainda guiado pelo amor de Dulcinéia, e pelo desejo de vencer o perverso feiticeiro e, com ele, as injustiças do mundo.


      Em Toboso, à procura de sua amada, Dom Quixote encontra três lavradoras montadas em asnos, carregando repolhos para o mercado. Sancho diz que se trata de Dulcinéia e suas damas de companhia, tentando convencer Dom Quixote. Ao se ajoelhar diante de sua sonhada dama, o cavaleiro leva uma repolhada na cabeça. Sancho diz se tratar de um anel de esmeralda enfeitiçado em repolho, e Dom Quixote guarda a “prenda” na bolsa, duvidoso, todavia satisfeito.


      Disfarçado em cavaleiro dos Espelhos, o baixinho Sansão desafia Dom Quixote, no intuito de levá-lo para casa e, com isso, agradar a sobrinha do fidalgo. Mas, traído por seu cavalo, que prefere comer grama ao duelar, perde o combate. Adiante, Dom Quixote encontra um duque e uma duquesa que, por já terem lido o livro com suas aventuras, resolvem se divertir à custa da dupla: disfarçado em feiticeiro Merlin, o duque inventa um suposto cavalo mágico de madeira que levaria Dom Quixote até o perverso feiticeiro. Vendam o cavaleiro e o escudeiro sobre a “mágica montaria” e chacoalham o cavalinho de balanço, enquanto os dois pensam estar voando. Ao atear fogo no rabo do cavalo, recheados de fogos de artifício, o cavaleiro e o escudeiro são lançados à distância.


      Seguindo viagem, com mais alguns arranhões, Dom Quixote e Sancho Pança ouvem um grito assustador, É o cavaleiro da lua cheia (na verdade, Sansão, agora mais bem preparado e decidido). Que desafia O cavaleiro da Triste Figura: quem perder o combate terá de pôr fim à sua vida de cavaleiro andante. Sansão vence, o fidalgo volta ao lar. No final da história, recuperando a razão, Dom Quixote renuncia aos romances de cavalaria e morre como um piedoso cristão.

 

Frases de Dom Quixote de La Mancha

Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade. (Dom Quixote de La Mancha)

 

Nunca pense que seu amor é impossível, nunca diga "eu não acredito no amor", a vida sempre nos surpreende. (Dom Quixote de La Mancha)

 

Pois que o amor e a afeição com facilidade cegam os olhos do entendimento. (Dom Quixote de La Mancha)

 

A liberdade, Sancho, não é um pedaço de pão. (Dom Quixote de La Mancha)

 

O medo é que faz que não vejas, nem ouças porque um dos efeitos do medo é turvar os sentidos, e fazer que pareçam as coisas outras do que são! (Dom Quixote de La Mancha)

 

Quando você realmente amar alguém e for recíproco, você vai ver como é bom amar.Pra amar não precisa namorar, e bla bla bla, mais o namoro é a melhor forma de expressar o sentimeto, quando você sentir suas pernas tremerem, sua barriga gelar, teu corpo ficar mole, aí sim você vai enteder a magia de amar. (Dom Quixote de La Mancha)

 

Miguel de Cervantes (autor) de Dom Quixote de La Mancha

Miguel de Cervantes Saavedra foi um importante poeta, dramaturgo e novelista espanhol. Nasceu em 29 de setembro de 1547 (data suposta) na cidade espanhola de Alcalá de Henares. A sua obra-prima, Dom Quixote de La Mancha, muitas vezes considerado o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerado um dos melhores romances já escritos. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura. A sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).

 

Cervantes morreu na cidade de Madri, em 22 de abril de 1616. Considerado um dos maiores escritores da literatura espanhola, destacou-se pela novela, mundialmente conhecida, Dom Quixote de La Mancha.

 

Cronologia

 

1547 - Nasce Miguel de Cervantes Saavedra.

1551 - O pai, Rodrigo, é preso por causa de dívidas de jogo.

1566 - A família instala-se em Madrid.

1569 - Após incidente no qual teria ferido um homem, deixa Madrid e vai morar em Roma.

1571 - Participa da batalha de Lepanto, contra os turcos. Ferido em combate, tem a mão esquerda inutilizada.

1575 - Capturado por corsários, é levado para Argel, com seu irmão Rodrigo, onde fica cinco anos em cativeiro.

1581 - Vai para Lisboa, onde escreve peças de teatro.

1584 - De um romance com Ana Franca, nasce Isabel de Saavedra. Casa-se com Catalina de Palácios Salazar.

1585 - Publica La Galatea. Morte do pai.

1587 - É nomeado comissário real encarregado de recolher azeite e trigo para a Armada Invencível.

1593 - Morte da mãe. Publicação do romance La casa de los celos.

1597 - É preso em Sevilha, após ser condenado a pagar dívida exorbitante.

1598 - Deixa a prisão. Morte de Ana Franca.

1605 - É publicada a primeira parte de Dom Quixote de La Mancha.

1613 - Ingressa na Ordem Terceira de São Francisco. Publicação de Novelas exemplares.

1614 - Surge uma continuação de Dom Quixote, escrita por Avellaneda.

1615 - Cervantes publica a segunda parte de Dom Quixote de La Mancha.

1616 - Morre em Madrid, no dia 23 de abril.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

En español podemos nos dirigir a las personas ...

En español  podemos nos dirigir a las personas de dos maneras, de manera informal o formal.
La manera informal corresponde al pronombre personal TÚ. Implica acercamiento al interlocutor y se usa en contextos familiares, informales o de confianza.
La manera formal corresponde al pronombre personal USTED (sing.) y USTEDES (pl.). Implica cierto distanciamiento, cortesía y formalidad.

¿Cómo saber cuándo usar cada forma?

Usamos TÚ para dirigirnos a familiares y amigos, niños y jóvenes y conocidos con los que se tiene confianza.
La franja de edad para pasar del uso de TÚ al uso de USTED no está claramente determinada. Todo depende del grado de confianza que se tiene con nuestros interlocutores y el contexto en el que nos encontramos. La mayor confianza y contexto informal, tendencia hacia al uso de TÚ. La menor confianza y contexto más formal, tendencia hacia el uso de USTED.

sábado, 25 de maio de 2013

POETAS HISPANICOAMERICANOS E VIA LÁCTEA - POESIA DE OLAVO BILAC

 POETAS HISPANOAMERICANOS
http://www.cubaeuropa.com/cubarte/poesia/PoesiaLatinoamericana.htm



 VIA LÁCTEA - POESIA MUSICADA - CANTA KID ABELHA
                                                  Olavo Bilac


Via Láctea

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 

E conversamos toda a noite, enquanto 
A Via Láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 

Direis agora: "Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
Tem o que dizem, quando estão contigo?" 

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e entender estrelas"





Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac
nasceu em 1865.Foi jornalista, poeta brasileiro e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criando a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias. Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista.Escreveu a letra do Hino à Bandeira e foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros em 1907. Morreu no Rio de Janeiro em 1918.
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sábado, 4 de maio de 2013

PABLO NERUDA



POEMA 20    -  PABLO NERUDA

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos.
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.
Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.
La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos,
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.






Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.


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